Vou contar-lhes uma história da Carochinha: "Era uma vez... Uma garota que tinha apenas 15 anos quando aprendeu a voar. Antes possuía somente um par de asas inocentes, imáculas, que tentavam levantar vôo, mas não possuiam resistência suficiente, não sabiam como ordenar as passadas das asas e atravessar o vento. Atingiu a mocidade, aprendeu a usar seu par alado. Porém, em um dos seus primeiros vôos, esbarrou em um outro anjo, misterioso, inseguro, inconstante, que quebrou uma parte de sua asa esquerda e levou consigo. A vida daquela anja recém quebrada nunca foi a mesma, ela se tornara incrédula na magia da realidade. Ela desaprendeu a voar, a amar e a acreditar que podia ser diferente. O ladrão nunca devolvera sua asa. Ele nem se importa. Ela nunca voltará a voar como tal fazia. Decidiu, então, escrever!"

terça-feira, 10 de maio de 2011

Cansei.



Acho que estou cansada mais uma vez. Cansei de tudo permanecer estático, das pessoas continuarem com seus mundinhos fúteis, das páginas coloridas, dos sorrisos falsos, das palavras mal-ditas, de ninguém se importar com nada. Cansei de ser a única a procurar novidades, a querer achar um novo motivo para ser feliz. Cansei de me importar com as pessoas que mal se importam comigo. Se eu me despedisse hoje, alguém me pediria para ficar? Alguém permaneceria calado, mas no fundo sentiria uma enorme saudade minha? Acredito que não. Eu queria poder mudar as energias que rodeiam o mundo, fazê-las irem e virem como o vento. Cansei de ficar vazia, de me sentir estranha, totalmente sem lugar. Talvez eu não seja a errada da história, talvez eu seja a única certa por querer mudar, evoluir e não permanecer com a dor machucando, destruindo os sonhos e o coração. Mas, nem sempre eu consigo êxito nas decisões que eu tomo.

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