Vou contar-lhes uma história da Carochinha: "Era uma vez... Uma garota que tinha apenas 15 anos quando aprendeu a voar. Antes possuía somente um par de asas inocentes, imáculas, que tentavam levantar vôo, mas não possuiam resistência suficiente, não sabiam como ordenar as passadas das asas e atravessar o vento. Atingiu a mocidade, aprendeu a usar seu par alado. Porém, em um dos seus primeiros vôos, esbarrou em um outro anjo, misterioso, inseguro, inconstante, que quebrou uma parte de sua asa esquerda e levou consigo. A vida daquela anja recém quebrada nunca foi a mesma, ela se tornara incrédula na magia da realidade. Ela desaprendeu a voar, a amar e a acreditar que podia ser diferente. O ladrão nunca devolvera sua asa. Ele nem se importa. Ela nunca voltará a voar como tal fazia. Decidiu, então, escrever!"

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mentir por quê?


Agora me vi pensando mais uma vez nele e em mim. E percebi que faz tempos que sonho com nós dois. Altos e baixos e eu queria muito poder falar: Apesar de tudo nós superamos. Não, nós não conseguimos passar por cima das dificuldades. Só ele e eu. Esse sentimento é inesplicável, mas minha paciência tem o limite que meu orgulho suporta. Poderia dizer que estou intensamente feliz, que não sinto falta e que não penso sequer um instante nas antigas promessas. Mas, para que falar-lhes mentiras, caros leitores?

"Bem, eu não me importo, se você não se importar
Porque eu não brilho, se você não brilhar
Antes que vá: pode ler minha mente?
                                                                                     The Killers

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