Vou contar-lhes uma história da Carochinha: "Era uma vez... Uma garota que tinha apenas 15 anos quando aprendeu a voar. Antes possuía somente um par de asas inocentes, imáculas, que tentavam levantar vôo, mas não possuiam resistência suficiente, não sabiam como ordenar as passadas das asas e atravessar o vento. Atingiu a mocidade, aprendeu a usar seu par alado. Porém, em um dos seus primeiros vôos, esbarrou em um outro anjo, misterioso, inseguro, inconstante, que quebrou uma parte de sua asa esquerda e levou consigo. A vida daquela anja recém quebrada nunca foi a mesma, ela se tornara incrédula na magia da realidade. Ela desaprendeu a voar, a amar e a acreditar que podia ser diferente. O ladrão nunca devolvera sua asa. Ele nem se importa. Ela nunca voltará a voar como tal fazia. Decidiu, então, escrever!"

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Eu ainda vou aprender a escrever títulos interessantes


Dramática, possessiva, extressada, ora realista ora sonhadora. Seu dia é composto por escândalos, fetiches, risadas, sussuros, cataralodas, pulos, lágrimas e silêncio. Está bem e quinze segundos após, já não está. Gosta de estar sozinha, mas não suporta a solidão. Gosta de multidão, mas não suporta a divisão. Ela é tímida, tem um sorriso meigo, mas às vezes cai no chão de tanta gargalhada. Seu olhar pode parecer transparente, mas ele esconde o mais oculto dos segredos, o qual ninguém revelará, afinal, se fosse para ser revelado não seria segredo. Tem o coração bom, não suporta mals entendidos, mas está cansada de sempre perdoar e nada mudar. Ela acha que já viveu muita coisa, mas não viveu quase nada. Acredita em anjos, mas também em espíritos ruins. Aprendeu a conviver com seus defeitos, mas ainda não é conformada com eles. É ciumenta, irritante, chata, não vai parar de te abraçar. Carente, culpada, magoada, sedentária, preguiçosa. Responsável e pouco dedicada. Inteligente talvez, gênia nunca. No começo, você irá imaginá-la como a certa, a perfeita, a tímida, a calada, a super educada; mas não se engane, por dentro de toda casca há um conteúdo e o dela, pode ter certeza, não é oco. Ela é sempre a mesma, só que com pitadas diferentes de humor. Ela sou eu e se você consegue decifrar metade de mim, sinta-se honrado. Isso é só para os fortes.

3 comentários:

W.willian.S disse...

Decifrar?! Não, acho que faz perder a magia do mistério... Mas te identifiquei antes da última frase rsrsrsrs :D

Fernanda Daher disse...

Concordo *-*. Só eu mesma teria esse tanto de "personalidades" kk

Fernanda Daher disse...
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