Vou contar-lhes uma história da Carochinha: "Era uma vez... Uma garota que tinha apenas 15 anos quando aprendeu a voar. Antes possuía somente um par de asas inocentes, imáculas, que tentavam levantar vôo, mas não possuiam resistência suficiente, não sabiam como ordenar as passadas das asas e atravessar o vento. Atingiu a mocidade, aprendeu a usar seu par alado. Porém, em um dos seus primeiros vôos, esbarrou em um outro anjo, misterioso, inseguro, inconstante, que quebrou uma parte de sua asa esquerda e levou consigo. A vida daquela anja recém quebrada nunca foi a mesma, ela se tornara incrédula na magia da realidade. Ela desaprendeu a voar, a amar e a acreditar que podia ser diferente. O ladrão nunca devolvera sua asa. Ele nem se importa. Ela nunca voltará a voar como tal fazia. Decidiu, então, escrever!"

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

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Olhando para o céu vejo o quanto as estrelas são fortes. Mesmo na escuridão infinita do vácuo, algumas delas conseguem encontrar resistência para criar sua própria luz e outras delas são resisstentes ao ponto de roubar o brilho de outras estrelas, criar um foco de luz próprio e iluminar o mundo com a beleza e a fascinação que elas nos trazem. As estrelas têm minha digna admiração! Queria poder olhar ao meu redor e perceber somente adereços para me permanescer sólida, plena, convicta do que quero; queria fechar os olhos e perceber que só eu sou capaz de me fazer feliz. Eu tenho condições, sim, de encontrar essa força dentro do meu ser, mas realmente não sei como fazê-lo. Continuo me sentindo dependente, carente e destruída pelas coisas fúteis que o mundo nos proporciona. Eu sei, que um dia em algum lugar do planeta, serei devidamente capaz de enfrentar os meus desafios, aceitar o que deve ser aceito e enxergar que a minha felicidade está dentro da minha alma e não ao redor do meu corpo. Enquanto isso, só o que tenho a fazer é continuar contemplando a exuberância dos brilhantes pontos de luz em meio ao imenso "nada"!

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