Vou contar-lhes uma história da Carochinha: "Era uma vez... Uma garota que tinha apenas 15 anos quando aprendeu a voar. Antes possuía somente um par de asas inocentes, imáculas, que tentavam levantar vôo, mas não possuiam resistência suficiente, não sabiam como ordenar as passadas das asas e atravessar o vento. Atingiu a mocidade, aprendeu a usar seu par alado. Porém, em um dos seus primeiros vôos, esbarrou em um outro anjo, misterioso, inseguro, inconstante, que quebrou uma parte de sua asa esquerda e levou consigo. A vida daquela anja recém quebrada nunca foi a mesma, ela se tornara incrédula na magia da realidade. Ela desaprendeu a voar, a amar e a acreditar que podia ser diferente. O ladrão nunca devolvera sua asa. Ele nem se importa. Ela nunca voltará a voar como tal fazia. Decidiu, então, escrever!"

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Para você, com amor.


Desculpa, não quero atrapalhar seus compromissos, mas se você está me lendo é porque tirou um tempo para mim. Sinto muito, você deve estar atarefado e eu aqui dizendo besteiras que, infelizmente ou felizmente, enchem seus olhos e você continua aqui. Aliás, se você realmente continua, é porque se importa comigo. Você se importa? É, eu gostaria de acreditar nisso. Eu gostaria de esquecer a forma que nos despedimos e a dor que eu senti, não pelo que você fez, mas porque não te teria mais comigo. Nossas lembranças atormentam cada instante do meu dia e é só te ver para o meu coração parar, minha perna bambear e minhas mãos tremerem. Você poderia estar aqui para fazer o meu coração voltar a bater, minhas pernas recuperarem as forças e segurar minhas mãos até elas se acalmarem, não acha? Todas as vezes que encontro uma saída para tirar você da minha vida, você volta e fecha essa porta. Não cansou de me deixar sozinha, esperando por você, de portas trancadas e janelas entre-abertas, onde só atravessam paixões passageiras, ilusões desmedidas e felicidades momentâneas? Eu te procuro em todos os lugares, em todas as pessoas. Confesso, encontro algo melhor para mim, mas não é você. E, será que você não entendeu ainda que eu te quero? Sonso, idiota, mala, chato, anti-social, mongol, irritante... eu te amo, SE TOCA. Ou, talvez, eu amo a imagem que criei de você. Será?

Espero resposta, ou não.

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