Vou contar-lhes uma história da Carochinha: "Era uma vez... Uma garota que tinha apenas 15 anos quando aprendeu a voar. Antes possuía somente um par de asas inocentes, imáculas, que tentavam levantar vôo, mas não possuiam resistência suficiente, não sabiam como ordenar as passadas das asas e atravessar o vento. Atingiu a mocidade, aprendeu a usar seu par alado. Porém, em um dos seus primeiros vôos, esbarrou em um outro anjo, misterioso, inseguro, inconstante, que quebrou uma parte de sua asa esquerda e levou consigo. A vida daquela anja recém quebrada nunca foi a mesma, ela se tornara incrédula na magia da realidade. Ela desaprendeu a voar, a amar e a acreditar que podia ser diferente. O ladrão nunca devolvera sua asa. Ele nem se importa. Ela nunca voltará a voar como tal fazia. Decidiu, então, escrever!"

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

=X


Não sei muito bem o que estou pensando agora. Cada vez tudo tem ficado mais confuso. Eu, sinceramente, não sei o que fazer. Em relação a eles, elas, compromissos, estudos, festas. Todo mundo sempre me pergunta: "Porque você está assim? Você mudou tanto!" E, parando para analizar: Sim, eu mudei mesmo, rio menos, brinco menos, com certas pessoas, só para deixar bem claro. Mas, para falar a verdade, talvez não fui eu que mudei de fato. Porque não seria eles que mudaram? Principalmente comigo? É, podem falar que não, mas todo mundo se afastou sim e não precisa provar isso, está estampado na testa de todas as pessoas: "Eu estou cansada de você." Gostaria que não, mas isso me afeta muito. Eu preciso de pessoas ao meu lado, preciso que elas estejam de bem comigo para eu estar bem. É tolice, eu sei. Mas, fazer o que, eu sempre fui assim. E, desculpe, eu nunca vou mudar isso.

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