Vou contar-lhes uma história da Carochinha: "Era uma vez... Uma garota que tinha apenas 15 anos quando aprendeu a voar. Antes possuía somente um par de asas inocentes, imáculas, que tentavam levantar vôo, mas não possuiam resistência suficiente, não sabiam como ordenar as passadas das asas e atravessar o vento. Atingiu a mocidade, aprendeu a usar seu par alado. Porém, em um dos seus primeiros vôos, esbarrou em um outro anjo, misterioso, inseguro, inconstante, que quebrou uma parte de sua asa esquerda e levou consigo. A vida daquela anja recém quebrada nunca foi a mesma, ela se tornara incrédula na magia da realidade. Ela desaprendeu a voar, a amar e a acreditar que podia ser diferente. O ladrão nunca devolvera sua asa. Ele nem se importa. Ela nunca voltará a voar como tal fazia. Decidiu, então, escrever!"

terça-feira, 15 de novembro de 2011

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Às vezes sinto que o meu lugar não é aqui, eu ando no escuro que é pro sol brilhar mais forte quando surgir. Sou essa alma inacabada a construir pois eu nasci sem muros, mas só o som da sua voz pode me destruir. O amor é incondicional até conhecer o que o outro esconde no porão da sua alma, que é pra ninguém ver. Acredite quando eu digo “seja feliz”, você nasceu pra ser espinho, e eu cicatriz.


Lucas Silveira

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