Vou contar-lhes uma história da Carochinha: "Era uma vez... Uma garota que tinha apenas 15 anos quando aprendeu a voar. Antes possuía somente um par de asas inocentes, imáculas, que tentavam levantar vôo, mas não possuiam resistência suficiente, não sabiam como ordenar as passadas das asas e atravessar o vento. Atingiu a mocidade, aprendeu a usar seu par alado. Porém, em um dos seus primeiros vôos, esbarrou em um outro anjo, misterioso, inseguro, inconstante, que quebrou uma parte de sua asa esquerda e levou consigo. A vida daquela anja recém quebrada nunca foi a mesma, ela se tornara incrédula na magia da realidade. Ela desaprendeu a voar, a amar e a acreditar que podia ser diferente. O ladrão nunca devolvera sua asa. Ele nem se importa. Ela nunca voltará a voar como tal fazia. Decidiu, então, escrever!"

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Você é o tema de tudo aquilo que minhas mãos escrevem



Tenho escrito tantas cartas, mas nenhuma delas terá o prazer de ser tocada por você, nem de tomar seu estimado tempo. Elas permanecerão de longe te contemplando, como a escritora sempre está a fazer. Essas palavras de nostalgia, vindas de um coração partido e um pensamento que insiste em te lembrar, serão apagadas com o envelhecer das folhas, assim desejo profundamente que suas marcas também desapareçam de dentro de cada centímetro do meu coração. Ilusões.

1 comentários:

W.willian.S disse...

E nostalgia sempre foi fundo de meus piores momentos e de minhas estórias mais belas !!*__*